O número de ouro é o representante matemático da perfeição na
natureza. Ele é estudado desde a Antiguidade e muitas construções gregas e
obras artísticas apresentam esse número como base.
O número de ouro é
representado pela letra grega phi e é obtido pela proporção
=
1.61803399... este número aparece em
quase todo lugar na natureza e nas coisas que consideramos mais belas.
No século XIII, o matemático italiano Leonardo Fibonacci estava
estudando o crescimento de uma população de coelhos e se questionou a respeito
de quantos coelhos teria no final de um ano, se tivesse somente um casal no
início do ano e se nenhum coelho morresse nesse período. Ele se surpreendeu ao
descobrir que a partir do terceiro mês, a quantidade de coelhos no mês seguinte
era igual à soma dos dois meses anteriores. E dessa forma ele teria 144 coelhos
no final do ano. Fibonacci ficou tão intrigado com essa relação que começou a
estudar essa sequência (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144,...) na
natureza e a encontrou nas pétalas das rosas, nos caules das árvores e nas
conchas em espiral do náutilo, um molusco marinho; à medida que esse molusco
vai crescendo, sua concha cresce seguindo a razão áurea, em uma espiral
logarítmica.
O número de ouro é um número irracional, podemos encontrar no ser humano a razão áurea se, por exemplo, dividirmos a
altura de uma pessoa pela medida do seu umbigo até o chão.
O número de ouro também aparece muito nas artes e na geometria.
Em várias obras de Leonardo Da Vinci é possível encontrar a divina proporção,
sendo o quadro de Mona Lisa um dos mais famosos exemplos. Os gregos, na escola
pitagórica, representavam o número de ouro através do pentagrama, que contém a
proporção áurea em todos os seguimentos.